09/01/2015

Adeus, ano velho.

Pois é... Olha só quem decidiu aparecer por aqui! Eu não morri e o blog também não (apesar de não parecer haha). Acho – só acho – que o universo conspira contra a minha força de vontade em manter esse cantinho arrumado, não é possível! Toda vez que tento escrever alguma coisa acontece para me atrapalhar (sem brincadeira, já devo ter reescrito mentalmente este post umas dez vezes). Enfim... Mudei tudo porque sim, ano novo, vida nova minha gente. Aliás, falando em ano novo, fiquei batendo tanto na tecla de que 2014 podia acabar (porque meu deus, tá pra nascer ano com tanta tragédia!), que agora que acabou me sinto vazia. Mesmo com todos os contratempos, 2014 foi especial (da sua própria maneira, claro).

Então tá...a vida passa como sempre, mas me sinto mais desenvolvida do que nunca. Não digo isso como alguém que atinge a idade adulta, mas como um ser que finalmente encontrou sua convicção para formular argumentos que fortalecem aquilo que acredita. Seria esse o tão esperado final da minha metamorfose ambulante? Sei lá... Ultimamente estou adepta a teoria de que a única constante é a mudança. De qualquer forma, estou em paz com meu atual estado de espirito. Não faço a menor ideia, mas se isso é bom ou ruim eu acabo descobrindo.

Sinto a inspiração para escrever novamente e acho que agora vai. Estou mais confiante para compartilhar tudo o que penso, já não tenho mais aquela sensação de que tem algo emperrado aqui, me sinto livre para não reter mais nada e apenas deixar ir. Que assim seja.

Mesmo atrasado, queria deixar meus votos para esse ano: Que 2015 seja um turbilhão, uma explosão interna e externa de autoconhecimento, mudando coisas dentro de mim e a minha volta.

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17/07/2014

Metamorfose Ambulante.

Eu voltei. Quer dizer, mais ou menos haha.

Bem, está tudo tranquilo como já era de se esperar. Tirei "férias" dos meus amigos da escola, estou passando um tempo maior com a minha família e levando uma vida completamente improdutiva. Tão pacato que nem vale a pena citar aqui.

Pacato, aliás, é a palavra perfeita para descrever minha situação.

Há um ano, eu provavelmente não questionaria essa calmaria, porém ultimamente isso anda me incomodando, muito. São tantas coisas que eu gostaria de fazer e que parecem inalcançáveis. É como se cada vez que eu tentasse sair dessa situação, algo me impedisse. Talvez seja uma questão de comodidade, afinal é muito mais fácil se manter isolado do que dar a cara à tapa. Ou será essa apenas uma desculpa para minha falta de coragem? Talvez, talvez...

Enfim, em meio a tantas reflexões, parei para pensar um pouco no blog. Honestamente, estava tão desanimada com tudo que até pensei em excluí-lo. No fim, eu sei o quão importante este espaço é para mim. Neste momento, escrevendo, sinto um bem-estar que é impossível de descrever. Como me desapegar dessa sensação? Narrar aqui, mesmo que apenas os detalhes da minha vida acomodada, é precioso demais. Eu quero valorizar esses momentos.

Por isso, pretendo continuar seguindo com o blog. Dessa vez, de verdade. Não posso dizer exatamente com que frequência, provavelmente quando me sentir a vontade novamente. De qualquer forma, já deixei programados os assuntos sobre os quais falarei.

Por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz sentido, mas acredito que logo encontrarei alguma resposta. Como já dizia o sábio Raul Seixas, "Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...".

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